O BRASIL TRAÍDO (parte I)

Desde 1822, graças ao Príncipe Regente D. Pedro e José Bonifácio, o Brasil foi entregue aos movimentos revolucionários e segue sendo governado por seus próceres. De lá para cá, governo após governo, o país foi submetido a uma estatização gradual, contínua, lenta, executada de modo silencioso, quase imperceptível. A estatização foi conduzida em nome da “sociedade”, mais Estado em nome do povo. A estratégia seguida de “fidelização” do povo ao Estado foi criar um aparato de funcionalismo público com salários estratosféricos e benesses nababescas de modo que, nenhum deles possa se insurgir contra o Estado, pois, correm o risco de terem de cortar na própria carne e, o egoísmo humano não permite isso. A estratégia seguida de “fidelização” dos empresários ao Estado foi torná-los sócios dos políticos e das licitações públicas, processo vantajoso porque desobriga as empresas de serem competitivas e de investirem em tecnologia e planos de carreira. A estratégia seguida de “fidelização” dos pobres foi criar programas sociais em cima de programas sociais a ponto de as crianças sequer terem de estudar porque passam de ano sem esforço, pois é proibido reprovar. Assim, tanto o povo, quanto as classes média e alta dependem do Estado.

Todo esse cenário tem um agravante: o povo não tem consciência que o país é socialista-comunista. Uma vez que lhe falta a consciência de si, da sua história e cultura todos os remédios são cabíveis, mas, nunca os verdadeiros.

Desde 1822, NUNCA tivemos uma facção política verdadeiramente tradicional, conservadora ou no máximo de direita, como se pode ver mesmo em Portugal, na Inglaterra ou nos EUA.

Autor: Loryel Rocha

Deixe um comentário