Resplandecente é a sabedoria, e sua beleza é inalterável:
os que a amam, descobrem-na facilmente.
Os que a procuram encontram-na. Ela antecipa-se aos que a desejam.
Quem, para possui-la, levanta-se de madrugada não terá trabalho, por que a encontrará sentada à sua porta.
Fazê-la objeto de seus pensamentos é a prudência perfeita,
e quem por ela vigia, em breve não terá mais cuidado.
Ela mesma vai à procura dos que são dignos dela;
ela lhes aparece nos caminhos cheia de benevolência, e vai ao encontro deles em todos os seus pensamentos, porque, verdadeiramente, desde o começo, seu desejo é instruir,
e desejar instruir-se é amá-la.
Canal de alta na soja e declinio dos preços nos contratos futuros.
Relatório Conab Agosto 2022
Após praticamente o término da colheira no MT, IMEA estima produtividade média no milho do estado 10 sacas acima da média geral brasileira estimada pela Conab.
Fechamento de mercado do milho na B3
Mercado de milho contrato setembro hoje fechou com baixa de mais de 2% na B3, em Chicago fechou com alta de 0.57%. No decorrer do dia o milho brasileiro chegou a perder 3,2%. A partir das 11:30 de ontem foram despejados centenas de contratos na venda em cima da cabeça dos comprados e o mercado chegou a trabalhar com 90% de volume na venda levando o preço para a minima do dia, recuperando no final 1% das perdas.

Os erros da Conab e do USDA
Dona conab continua com sua inútil saga de chutar números a esmo e errar invariavelmente. Previsão aproximada de 115,5 mi de ton total contra 126 mi de ton do USDA, também produção total. O mais incrível dessa patacoada toda é a manutenção da produção do milho segunda safra nos mesmos patamares apesar de toda intempérie enfrentada pela cultura nos últimos meses. Temos outro relatório agora em agosto e já temos relatos de perdas consolidadas em torno de 30% na produtividade em relevantes áreas produtoras, resta saber o que a dona conab irá fazer. Minha opinião é que reduzirá a produção total em doses homeopáticas, mês a mês, para que o produto possa ser comercializado em menores patamares até um periodo próximo da safra 23/24.


Relatório Conab

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a quarta estimativa para a safra 2021/22 apontou para crescimento na
produção de grãos frente à temporada 2020/21. O indicativo atual é de um volume total de 284,4 milhões de toneladas, sinalizando
incremento de 12,5% ou 31,6 milhões de toneladas. Destaque para a soja, com aumento na colheita de 2,3% e para a safra do trigo
que foi encerrada com recorde de produção. Atenta-se para as condições climáticas desfavoráveis no Sul do país, que impactarão na
produção de milho primeira safra, que está estimada em 24,8 milhões de toneladas. Em dezembro, com a finalização da semeadura
das culturas de primeira safra, a estimativa da área a ser cultivada no país em 2021/22 é de 72,1 milhões de hectares ou crescimento
de 4,5% sobre a safra anterior. Nesse contexto, estão incluídas as culturas de segunda safra, com os plantios entre janeiro e abril, e
as culturas de terceira safra entre abril e junho. Para o cálculo das estimativas de produção das culturas de segunda e terceira safras
do ciclo 2021/22, foram utilizadas metodologias estatísticas específicas, uma vez que ainda há indefinições sobre a área a ser
cultivada, assim como a produtividade das culturas.
» Destaques Conab: Algodão: o produtor não está encontrando problemas para plantar, na janela ideal, diferente do ocorrido na safra
anterior com o atraso da soja. Além disso, os valores pagos pela pluma estão em patamares muito elevados, o que incentiva o aumento de
área pelo produtor. Milho primeira safra: as lavouras estão em fase final de implantação nas principais regiões produtoras. Ao fim de
2021, quase 90% dos 4.511 mil hectares previstos para semeadura do cereal no ciclo já estavam plantados. A estimava indica acréscimo de
área em comparação ao valor verificado na temporada passada, favorecido, principalmente, pelos bons preços pagos no grão atualmente.
Soja: de maneira geral, as lavouras seguem em evolução, inclusive com as primeiras áreas sendo colhidas em algumas localidades. As
diferentes condições climáticas registradas entre as muitas regiões produtoras podem gerar variações nas produtividades obtidas, mas a
expectativa ainda é de um resultado nacional superior àquele obtido em 2020/21, particularmente em razão do incremento de área. Trigo:
o resultado final ficou acima daquele obtido na temporada passada, mas as adversidades climáticas, períodos prolongados de estiagem e
incidência de geadas, registradas em parte do ciclo, reduziram o potencial produtivo da cultura. No entanto, o bom incremento de área
plantada, visualizado neste ano, favoreceu esse desempenho que, no geral, foi bom. Em dezembro de 2021, o mercado se encontrava com
baixa liquidez devido à proximidade do final de ano e do período de recesso de muitos moinhos. E apesar do aumento da oferta interna,
com a colheita finalizada nos principais estados produtores, as cotações seguiram firmes, praticamente, sem alterações, e o fator
primordial foi a alta cambial, que eleva os custos de importação do trigo.

